sábado, 8 de junho de 2013


Olá, Meu nome é Fellipe, sou professor de Língua Portuguesa e este é meu relato de experiência de leitura:

Minha experiência de leitura creio que começou assim que eu me tornei um leitor na sala de aula da 1ª série. A minha professora lá em Alagoas, a tia Maria José, nos fazia ler um texto do livro didático em voz alta para a sala. Quem conseguisse ler o texto, tinha aprendido a ler, quem não conseguia, tinha que treinar em casa e tentar de novo. Eu fui o penúltimo aluno a conseguir fazer a leitura, mesmo sem muita ajuda dos meus pais. Foi uma conquista muito grande para mim. O título do texto, lembro até hoje, era "História de uma gota d'água", e falava de uma gota de água que parou no parabrisa de um carro. Depois disso, comecei a me interessar pelos outros texto do livro e ia lendo. Mas foi na 4ª série que a revolução da leitura começou na minha vida.


Quando criança eu nunca fui muito sociável e houve um período em que eu briguei com a sala inteira, não falava com ninguém. E como no recreio não tinha com quem ficar, me refugiei na biblioteca/secretaria da escola (que estava em reforma) e ficava lendo, principalmente livros com bastante imagens. Até que um dia, investigando as prateleiras, descobria a novela "Minhas memórias de Lobato" eu gostei da capa e resolvi começar, sem muito interesse, já que era um livro "grosso" e sem muitas imagens. A bibliotecária (que na verdade era secretária) disse que se eu quisesse podia levar e ler em casa. Foi o que resolvi fazer. Em menos de uma semana tinha terminado; em menos de uma semana lendo, um mundo novo se abriu para mim (e um mundo muito engraçado e divertido por sinal). Gostei tanto daquele livro que resolvi ler "Reinações de Narizinho". Eu montava um espaço na casa que era onde eu lia: sentado, deitado, mas sempre me divertindo e rindo muito. Ria tanto que chamava a atenção dos vizinhos, que não entendiam nada do que se passava. A partir daí foi que cada vez mais o que me interessava eram livros, livros e mais livros. Não parei de ler até hoje, felizmente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário